Apanhado em propriedade privada

[Silvana]

Em propriedade privada não, mas em instalações vigiadas pelas forças armadas turcas, já nos aconteceu.
Depois de entrar no parque de estacionamento á noite e sem qualquer intervenção do vigilante, lá fomos atrás da setinha até á cache.
Logada a cache e depois de algumas fotos tiradas, apareceu um grupo de policias armados de metralhadoras... Como sabiam perfeitamente de onde vínhamos, não tentamos inventar uma história que tivesse a ver com botânica e a beleza da rotunda florida. Decidimos contar a verdade, aliás porque os apetrechos (diga-se de passagem, metralhadoras) eram o suficiente para nos dissuadir de nos armar em espertinhos.
Fomos buscar a cache magnética e explicamos que aquele era um ponto turístico georeferenciado e tal e coisa.... E tudo contado com boa disposição e algum humor. Acho que o Quaresma tb veio á baila!
Mostramos o logbook com os nicks e países de origem dos geocachers e pouco depois, estávamos todos numa grande animação.
Quase ficamos convencidos que só não se tornaram geocachers porque não tinham GPS.
Correu bem!
Nota: Mas poderia ter corrido mal pois em lado algum encontramos qualquer indicação que a cache estaria dentro de propriedade do estado ou com acesso condicionado.

[Torgut]

A mim espanta-me é que os gajos tivessem inglês para perceber tanta narrativa... o que o teu turco servisse para o mesmo efeito

[MightyReek]

A mim espanta-me é que os gajos tivessem inglês para perceber tanta narrativa... o que o teu turco servisse para o mesmo efeito

Sim, os turcos também ficam admirados que nós tenhamos tanto inglês para os perceber...

O mais engraçado foi um que estava a oferecer um livro em castelhano e a Raquel recusou por não ser português. Ele respondeu que não sabia porque reclamávamos de não ter português se tínhamos espanhol e era a mesma coisa... Ela respondeu que a mesma coisa era a Turquia ser uma província grega!!!! Devias ver a cara do gajo... E percebeu tudinho... em inglês...

[Sagitario]

O mais engraçado foi um que estava a oferecer um livro em castelhano e a Raquel recusou por não ser português. Ele respondeu que não sabia porque reclamávamos de não ter português se tínhamos espanhol e era a mesma coisa... Ela respondeu que a mesma coisa era a Turquia ser uma província grega!!!! Devias ver a cara do gajo... E percebeu tudinho... em inglês...

Ouvi esta história da própria Raquel, como ela diz, o seu feitiozinho de gancho a enfrentar as armas… hihihi

A única vez que me meti em propriedade alheia foi no já distante ano de 2006 em castro Laboreiro durante a aproximação à cache A fronteira de Baixo [Castro Laboreiro]

Descíamos nós, depois do Almoço, para esta cache e à procura da melhor estrada ou caminho para chegar o mais perto possível com o Patrol e damos de frente com um pátio de uma casa, estreitinho era o caminho de regresso e como sabem um Nissan Patrol não é propriamente um veiculo “fininho”.
Assim a modos que à 14ª,576 tentativa consegui dar a volta sem estragar os vasos nem a cerca nem tocar no corrimão de umas escadas.

Quando aponto à saída vejo uma senhora a olhar para nós com cara de “caso”, estava à janela do 1º andar e fitava-nos muito séria. Avanço até pertinho e paro o Patrol, cumprimento-a, peço-lhe desculpa por estar ali e a Sra. começa em amena cavaqueira connosco sem se importar sequer em saber quem éramos, a conversa já ia longa quando eu digo que sou de Barcelos e a Graça de Esposende… aqui a Sra. para, pensa e diz: Praia… já lá fui uma vez, mas fui a Apúlia por causa dos ossos. Ora esta Sra. deveria contar 60 anos prai mais ou menos.

Neste caso correu bem e até acho que fomos os primeiros “estrangeiros”, a confiar nas palavras da Sra, que por ali passaram naqueles dias de fim de verão.

[bicho felpudo]

A mim espanta-me é que os gajos tivessem inglês para perceber tanta narrativa... o que o teu turco servisse para o mesmo efeito

Gerçekten garip ve şaşırtıcı !