O sistema que existe em alguns Parques Naturais, principalmente nos Estados Unidos, é uma medida de precaução para que o geocaching não se torne num elemento estranho ao meio-ambiente.
O objectivo é cadastrar cada cache para que a gestão desses espaços possa controlá-las. A licença para colocar uma cache é passada apenas e só se esta respeitar o meio. Não é, como alguns podem concluir, um pagamento para colocar uma cache, do género "Pague lá 20 euros e espalhe lá a coisa onde quiser".
É mais "ok, nós autorizamos neste local, segundo as regras que definimos, e vamos mantendo a vigilância sobre o impacto da cache".
A licença é paga anualmente. Estes são os casos mais permissivos. Outros há onde é estritamente proibido colocar uma cache.
Quanto às parcerias, vemos com bons olhos, talvez influenciados pela única que tivémos agora. Foi com a
Dress Code. A gestão do espaço avaliou a proposta e autorizou a colocação da cache. Contámos com o apoio total da administração e ainda com o pessoal da jardinagem.
A abordagem foi simples: Visitámos o espaço, gostámos e pedimos para falar com a administração. Quando essa reunião ocorreu, levámos "tudo", ou seja, recortes de imprensa, páginas de geocaches, GPS e uma cache já preparada. O pacote ficou lá para avaliarem. A resposta afirmativa veio pouco depois.
Se mais houvesse, melhor.
No entanto, há um lado mais obscuro nisto tudo. É ténue a linha que separa uma autorização, validação, vigilância de uma promoção turística, com fins lucrativos.
Mais uma vez refiro o caso concreto da Dress Code. Tem uma entrada paga, com descontos, durante grande parte da semana, excepto aos Domingos onde é gratuita a entrada nos jardins até às 14h. Contudo, todo o dinheiro recolhido é para a manutenção do espaço.
Boa sorte.
