Gostaria de não alimentar polémicas com o que vou escrever, porque não é mais do que a minha opinião.
Pessoalmente sou contra os anglicanismos, francesismos, e outros ismos no género. Claro que por vezes ou me escapam, o que evito a todo o custo, ou não há traduções fáceis.
É por isso que só mesmo por acaso, ou por brincadeira, é que alguma vez me vão ouvir ou ver dizer ou escrever:
- "logar" ou "loguei" em vez de "escrever" ou "registar" ou "registei"
- "log" em vez "registo"
- "dropar", "dropei" em vez de "largar" ou "deixar" ou "deixei"
- "discover" em vez de "descobrir"
- "found" ou "find" em vez de "encontrado" ou "encontrar"
- "cachar" em vez de "descobrir caches"
e outras no género.
Mas no entanto também digo e escrevo "DNF" porque é uma sigla que diz tudo em vez de "NAE" (Não a encontrei) que nada diz, bem como outras siglas. Se temos termos portugueses para as coisas, porque usamos os ingleses? Ou pior do que isso os termos ingleses "aportuguesados" (dropar, dropei, logar, loguei, logamos e etc.).
Há outros termos intraduzíveis, ou dificilmente traduzíveis, ou ainda mais complicados se traduzidos, como "logbook" (livro de registo), cache (caixa escondida), cachar (descobrir caches ou descobrir caixas escondidas) entre outros. Mas os que indiquei acima têm traduções correctas, fáceis e de termos comuns. Nesses sempre achei e continuo a achar que devemos utilizar os termos portugueses e não os ingleses "aportuguesados".
Faz-me lembrar o "printar", "deletar", "pingar" (este só os informáticos entendem) e... o melhor de todos... "backupar".