Catalogação:
Imatch
Edição rápida:
Irfanview
Edição mais avançada:
Gimp
Composição HDR:
Mediachance Dynamic Photo-HDR
Não gosto de fazer edições no que respeita a montagem de cenas. No entanto, apago ocasionalmente alguns elementos que possam causar distracções, como fios eléctricos.
No que respeita à manipulação de cores e composição HDR, não se trata de adulterar a cena que se fotografou, mas sim de a recuperar.
As máquinas fotográficas são limitadas. Uma limitação trivial, é a gama da objectiva. A maior parte das compactas actualmente começa nos 35mm, o que é quase o equivalente a fotografar através do buraco de uma fechadura, quando estamos habituadas a uma grande angular de 28mm. Por outro lado, quando olhamos para o cenário, focamos com alguma facilidade algum detalhe, que depois se perde na composição final, devido à insuficiência do zoom. Tipicamente, um Zoom de 10x chega para cobrir a nossa percepção visual. Um "crop" também costuma funcionar, se a resolução da imagem fôr suficiente.
Outra limitação nada trivial é a gama de luminosidade que a máquina consegue apanhar. Isto é, numa situação em que metade da cena está à sombra e metade está ao sol, o fotógrafo vai ter de optar entre apanhar uma zona negra (a sombra) ou uma zona branca (a que está ao sol), perdendo detalhes numa delas. No entanto, quando estamos lá, conseguimos ver ambas as zonas, com detalhe.
Aqui entra o HDR e o bracketing de exposição (uma sequência de fotos com exposição normal, sub-exposta para o sol e sobre-exposta para a sombra), sendo a foto final uma combinação das 3, muito mais próxima da foto que vimos, no local.
Qualquer máquina digital representa um ou mais compromissos. Uma SLR implica peso, volume e bastante dinheiro (para a tal gama de zoom de 10x, por exemplo). Na questão de gama dinâmica, a
Fujifilm FinePix S5 Pro é uma das melhores opções, por exemplo. Na questão de Zoom, as novas SuperZoom 18x são imbatíveis na relação flexibilidade/peso.
E são radicalmente diferentes.
Depois há ainda as questões de ruído, tratadas na máquina ou no computador, exposições longas (não disponíveis em todas as máquinas), modos manuais. Há até máquinas que fornecem funcionalidades de edição bastante avançadas, com compensação de luz em zonas escuras (não, não é o flash), crop, P&B, redução de olhos vermelhos, modos de côr, correcção de perspectiva, etc. O pós-processamento não é necessariamente limitado ao computador.
Optar por uma máquina, mesmo descurando o orçamento, é uma questão de compromissos. O pós-processamento permite compensar alguns desses compromissos, à custa de mais um: o tempo passado no teclado.
Bom, esta é a minha opinião.
Xau!
Nuno
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