Desde Maio de 2008 que tenho vindo a manter diversos contactos com o PNPG. Uma das razões para tal depreende-se com o acesso a determinados locais do Gerês para colocação de 2 caches que temos em mente e tb para uma actividade de reflorestação no seguimento do incêndio que decorreu há cerca de ano e meio.
Nesse sentido, e após vários contactos com alguns dos membros responsáveis pela gestão do PNPG, e após ter sido adiada a iniciativa de ajuda na reflorestação pois trata-se de um grande empreendimento, ficou combinado uma acção de corte de mimosas e um CITO para o dia 2 e 3 de Maio de 2009.
Subjacente a esta iniciativa está o facto do acesso a dt locais do PNPG estarem condicionados a X licenças/dia. E como tal, uma iniciativa da N/parte está sendo vista com muitos bons olhos.
Aliás, foi comentado que as regras existem e tiveram de ser criadas pq havia pessoas q não só deixavam lixo em zonas protegidas como tb faziam fogueiras e até plantavam aveleiras......
A regulamentação ou Plano do Ordenamento em questão está em vigor desde 2005 mas só agora é q estão a ser mais rigorosos quanto á sua aplicação, principalmente desde q aqueles 3 caminhantes se perderam em Fevereiro de 2008.
Para além disso e com a introdução da cabra montesa, entre outras espécies, muitos percursos foram interditos (Minas dos Carris-Nevosa) ou condicionados quanto ao acesso (Portela de Leonte-Prado do Vidoal-Prado do Conho-Prado das Messes / Rocalva-Borrageiro-Vale Teixeira / Lagoas do Meirinho / etc....).
No entanto, e durante uma conversa que tive com a Dra Cristina Machado, foi comentado que compreendiam perfeitamente o N/caso. E mais ainda tendo conhecimento da N/preocupação com a preservação da fauna e flora locais durante as n/caminhadas, pelo que, poderiam vir a ter uma outra abertura.
Também fui informada que a interdição de acesso ás Minas dos carris/Nevosa estava ser reavaliada ou revista e que muito em breve haverá noticias acerca desse assunto.
O PNPG tb disponibiliza uma carta/mapa que distingue as áreas de ambiente rural (acesso livre) das de ambiente natural (que carecem de licença de acesso). Mapa disponível á escala de 1/100.000.
E dentro desta acção de limitação ou condicionamento do acesso a dt locais do PNPG, irão ser disponibilizados a partir do verão, uns PDAs alugados para os que que têm licença de caminhar em dt trilhos. Esses PDAs irão disponibilizar não só o track do percurso como tb toda a informação pertinente acerca do que pode ser avistado em dt pontos-chave (POis) ao longo do trajecto.
Sei tb que o acesso ao PNPG por Montalegre não está a ser vigiado mas com a aproximação ao coração do Gerês existem vários guardas a vigiar determinados pontos de acesso e trilhos. E pelo que fui informada não vão ser nada meigos com aqueles que não tiverem a licença em mãos.
Para além disso, e na minha opinião, não penso que seja esta a melhor abordagem nem aquela que transmite a melhor imagem do geocaching nacional. E ficará sempre aquela marca para os geocachers que passarem posteriormente...
Temos agora sim, e com o CITO, a oportunidade de demonstrar que os praticantes de geocaching são pessoas preocupadas com a manutenção e preservação do equilibrio ambiental do PNPG e de colaborar directamente com a entidade responsável pela sua preservação.
Penso que será a melhor forma de apresentar o geocaching e transmitir a imagem que pretendemos. E muito possivelmente tb poderá ser, a melhor forma de posteriormente ter um acesso privilegiado ás licenças.