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Six Feet Under - caçada e iniciação à Espeleologia

Geo-eventos, geo-meetups, geo-caçadas, geo-almoços, geo-paródias e geo-molhadas.

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Mensagempor M@CrO » quinta dez 13, 2007 17:00

Outra questão é as boleias. Será melhor quem vai e que ou tenha lugares vagos ou não tenha boleia que avise para coordenarmos as boleias aqui.


Eu não tenho boleia! :lol: :oops: :lol: :oops: :lol:
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Mensagempor Kanaka » quinta dez 13, 2007 23:40

Que bom afinal domingo só trabalho à tarde! :D Ás 9:30h no estacionamento ?? 8)
<a href="http://www.geocaching.com/profile/?guid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f" target="_blank"><img src="http://img.geocaching.com/stats/img.aspx?txt=A+sorte+protege+os+audazes&uid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f&bg=1" border="0" title="Profile for Lamelas" alt="Profile for Lamelas"></a>
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Mensagempor Bringer » quinta dez 13, 2007 23:52

Em principio também apareço. Parece que as caches do Algarve e os Geomarafados têm de ficar para mais tarde...
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Mensagempor alieri » sexta dez 14, 2007 00:22

Parece que as caches do Algarve e os Geomarafados têm de ficar para mais tarde...

Cá calharás..... :twisted: :twisted:
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Mensagempor jinunes » sexta dez 14, 2007 10:35

A previsão do estado do tempo (disponível) para o fim-de-semana prevê boas abertas para o período da manhã de domingo, como tal espero estar presente, desta vez em team vai também a Mariana8 para fazer companhia ao Joca7
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Mensagempor Kanaka » sexta dez 14, 2007 12:30

Para quem ainda nao teve acesso à versão em portugues aqui vai...

pcardoso Escreveu:Primeiro que tudo, não começar esta viagem sem saber suas limitações físicas
reais, claustrofobia e vontade de fazer alguma ginástica.
Em segundo, nunca, mas nunca, ir sozinho. Recorde que o espeleismo é uma
actividade de risco.
Em terceiro lugar, ter cuidado se chover. O percurso pode ser escorregadio.
Em quarto, nunca esquecer pelo menos duas lanternas para cada pessoa, um
jogo de pilhas suplentes e capacete.
Quinto, estar ciente que todo o habitat cavernícola é extremamente frágil.
Qualquer tipo de distúrbio é crítico (evitar especialmente perturbar os
animais por mais insignificantes que pareçam)

Para começar a viagem deixar o transporte perto do cruzamento que leva ao
Portinho da Arrábida, o primeiro ao vir de oeste. O Começo do trajecto é em
N 38º28.061 W 008º59.730. 15 m para dentro da mata há um caminho estreito à
direita e 3m após, um mais estreito à esquerda que começa quase
imediatamente a subir o monte. Segui-lo até alcançar as coordenadas da
entrada da caverna (N 38º28.119 W 008º59.857). Entrar pelo buraco vertical
que se vê. Esta primeira câmara é a maior. Estando na entrada da caverna,
pode ver uma estalagmite a 5m. Rodear esta formação pela esquerda e descer
por aproximadamente 5m até a 2a câmara. Esta câmara tem uma área macia na
parede direita, aonde as águas fluem ocasionalmente. A próxima passagem é
óbvia. De pés primeiro, chega à terceira câmara (estreita). Esta câmara é um
corredor estreito mas elevado com aproximadamente 3m de comprimento. No fim
tem o famoso "buraco da agulha". Perna direito, tronco, cabeça e perna
esquerda, um de cada vez. Está agora na quarta e última câmara. É
relativamente grande, pelo menos quando comparada com o que já passou. A
cache está nesta câmara.
<a href="http://www.geocaching.com/profile/?guid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f" target="_blank"><img src="http://img.geocaching.com/stats/img.aspx?txt=A+sorte+protege+os+audazes&uid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f&bg=1" border="0" title="Profile for Lamelas" alt="Profile for Lamelas"></a>
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Mensagempor clcortez » sexta dez 14, 2007 13:03

Sendo assim, vamos lá combinar as coisas.

O ponto de estacionamento recomendado é aqui.
Depois segue-se a pé para o acesso recomendado na página da cache. Encontramo-nos aí às 9.30h. Se alguém se atrasar e já não encontrar ninguém ali subam até ao local da cache que está disponível também na página da cache.
Depois de chegados ao local de entrada da gruta fazemos um pequeno briefing, e depois vamos calmamente entrando. Como há-de haver pessoal que progredirá mais rápido que os restantes esses irão à frente, logarão a cache e regressão, de modo a não criar um aglomerado de geocachers nas salas finais.

Não se esqueçam, levem TODOS capacete e roupa adequada. Pilhas de reserva e lanternas é outro pormenor que não devem descurar.

Qualquer dúvida ou questão devem ligar para o 962849240.

Entretanto temos que combinar as boleias, não se esqueçam!

Cláudio Cortez

UPDATE: Entretanto o Kanaka postou uma versão em português (obrigado) do texto da cache que será certamente útil.
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Mensagempor Kanaka » sexta dez 14, 2007 13:12

Consuante o numero de participantes deviamos dividir em varios grupos para não estar a malta toda la dentro. Se aparece o Fantasma do medico que lá desapareceu ng tem tempo de fugir! :twisted:

(dizem que a gruta é assombrada, foi batizada da Gruta do médico devido ao desaparecimento de um médico nas profundezas da gruta...)
<a href="http://www.geocaching.com/profile/?guid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f" target="_blank"><img src="http://img.geocaching.com/stats/img.aspx?txt=A+sorte+protege+os+audazes&uid=567ac6c4-f955-4b95-bda8-231b72805d1f&bg=1" border="0" title="Profile for Lamelas" alt="Profile for Lamelas"></a>
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Mensagempor clcortez » sexta dez 14, 2007 13:22

Já que falas nisso, o nome da gruta (Gruta do Médico ou Lapa do Médico) deriva não do desaparecimento de um médico lá dentro (até porque a gruta é pequena, ninguém se "some" assim lá dentro, descansem) mas sim de em meados dos século passado, segundo consta, um médico tal como um eremita refugiou-se ali durante algum tempo, por razões desconhecidas. Alguns dizem que era simplesmente louco, outros dizem que fugiu aos problemas familiares e outros que tinha, vindo a acabar ali os seus dias. Há também quem fale que o nome deriva porque um conhecido médico da época desapareceu e foi encontrado depois sem vida nessa cavidade.
Nada é concreto mas o nome ficou sempre ligado a estas histórias, e de facto de entre estas versões uma se aproximará mais da realidade.

Independentemente desta história não devemos mais uma vez esquecer que a Arrábida é rica em histórias de desaparecimentos de pessoas. Não devem por isso andar nunca sozinhos por lá.
Relembro o caso de um tal sr. D'Orey cujo carro foi encontrado na Arrábida meses depois do seu desaparecimento, e um carro é algo bastante grande para passar despercebido...

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Mensagempor PLnauta » sexta dez 14, 2007 14:08

Só para juntar documentação:

Retirado de : http://www.azeitao.net/arrabida/matas_lapas/lapas.htm
"Lapa do Médico
Esta lapa é uma verdadeira maravilha da natureza, descoberta por um pastor em 1856 ou 1857.

É uma gruta subterrânea, onde se admiram belas estalactites e estalagmites.
Como se sabe estalactite é a concreção calcária formada na abóbada dos subterrâneos pela infiltração lenta das águas e estalagmite a formada no solo.

Na do Médico, logo à entrada nos aparece como que uma mitra de bispo e ao fundo, colunas dando um aspecto fantástico.

Apesar de descoberta por um pastor, é conhecida por «Lapa do Médico» por ali ter habitado, por algum tempo, um médico de quem se ignora o nome.

A Lapa fica no atalho que da porta do Carro segue ao chafariz do Solitário, passando-se as ruínas da capela de S. Paulo e atravessando-se o Vale da mesma denominação.

Manuel Maria Portela, em folhetim, no nº 218 da «Gazeta Setubalense», de 27 de Junho de 1873, referindo-se a esta Lapa, escreveu: «El logar eminente, e não distante do vale que chamam da Mata Coberta, por ser de espessura impenetrável aos raios de sol, vêm-se ainda os restos da parede que resguardam o concavo da rocha onde habitou um médico, do qual a tradição nos refere apenas que foi notável pelos seus conhecimentos científicos, e que ali se recolheu, depois de haver percorrido vários países em dilatadas viagens.

A Lapa do Médico tem na parte inferior um vasto subterrâneo que produz verdadeiro assombro.

A entrada é perpendicular e apresenta no começo uma pequena área quási circular donde partem duas compridas galerias em que brilhando pirâmides e colunas de estalactites, ostentam formas singulares.

O teto da gruta é coberto de saliencias cristalisadas.

Foi surpreendente o efeito que senti entrando pela primeira vez nêste recinto alumiado pelas luzes dos brandões, que lhe davam maravilhoso, impossível de descrever.

O pavimento subterrâneo da Lapa do Médico foi casualmente descoberto no ano de 1856 ou 1857 por um pastor e por mais dois individuos que com ele estavam, destacando por meio da fôrça uma pequena pedra, e atraidos pelo som que haviam percebido vir debaixo dele quando tocado com o cajado, cuja extremidade era revestida de ferro».

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e esta hein ...

Mensagempor PLnauta » sexta dez 14, 2007 14:22

tenho de confessar que não estava á espera. Mas é um texto muito bem escrito e cheio de história, aqui:
http://filmesvida.blogspot.com/2004_10_01_archive.html

Cláudio, desculpa estar a encher isto de bytes e a desviar a atenção da logística da coisa :wink:

3. Volto do mar para a Serra.
Num dos raros passeios deste Verão, tornei à Mata do Solitário, no vale entre o Monte do Guincho e a Serra do Risco. "Mata das bruxas", chamava-lhe a minha Mãe, quando éramos pequenos e continuei eu a chamá-la para os meus filhos e netos. Entre os adernos, os olhados, a aroeira e os grandes carvalhos e medronheiros, é uma das matas mais gloriosas da Arrábida e nunca ouvi a palavra floresta (como essa onde se perderam o Polegarzinho, o Joãozinho ou a Guidinha) que não a visse na minha frente, estivesse onde estivesse. Em miúdo, era capaz de jurar que vira mesmo bruxas por lá, depois do sol se pôr e antes da lua nascer. Vindo de Alportuche, onde então morava, onde agora moro, era um passeio pequeno, bem próprio para crianças. Estrada acima, nesse lado que, mais tarde, me ajudou a perceber o que era o lado de Guermantes, andavam-se uns dois quilómetros. Depois, a entrada na mata por um carreirinho do lado esquerdo da estrada, uns metros adiante de um centenário carvalho, que tem fama de já ter dado sombra ao Senhor D. João V, quando o Duque de Aveiro lhe oferecia uma batida aos javalis. Dez minutos, não mais, bastavam para chegar a uma vasta clareira, no coração do vale, sobranceira ao mar.
Chamávamos-lhe (chamamos-lhe) o Calhau do Frederico, mas o termo é mal aplicado. O Calhau (termo da região para designar uma armação de pesca) ficava lá em baixo, junto ao mar e à Lapa do Peixe-Homem, a das águas mais verdes que já estes meus olhos viram. O caminho continua da clareira para o mar e dá mesmo o único acesso por terra ao tal Calhau. Só que essa segunda etapa já não fazia parte dos nossos passeios de criança, pois que, como o outeiro do Canto IX, era bastante mais fácil de descer que de subir e nem mesmo possantes adultos se achavam com força de nos trazer às cavalitas, de volta dos penhascos. Frederico porquê? Porque o dono da armação era um tal Frederico Fernandes, que também deu nome a um Poço na Charca ("Quem por este poço passar / e uma pedra não deitar / nunca mais se há de casar") e tinha uma lenda assaz curiosa. Fixou-se na Arrábida (no Portinho, zona de que era proprietário) cerca de 1870, aos vinte anos, época em que, para além dos pescadores, devia ser o único morador da região. Tinham-lhe diagnosticado uma tuberculose e pouco tempo lhe davam de vida. Segundo a fábula, curou-se na Arrábida, onde viveu até quase aos 90 anos. De cada vez que se aventurava até Azeitão tinha uma hemoptise. Regressado aos seus calhaus, os pulmões deixavam de lhe sair pelas goelas, se bem me lembro do meu José Duro, e ficava rosado como uma maçã reineta. A minha Mãe descrevia-mo como um velho alegre e prazenteiro, de cabelos e barbas muito brancas. Depois da morte dele, a armação ficou ao abandono e o ciclone de 41 acabou por a destruir. Mas os alicerces eram bem visíveis e quem saiba ainda pode detectar restos deles.
Agora tudo está muito diferente. O caminho, só mesmo quem o conheça bem ainda é capaz de o achar e a clareira está reduzida a metade (ou nem isso) porque a vegetação rasteira cresceu imenso e quase a cobriu. Mesmo assim, continua a ser um sítio mágico, entre as duas colinas escarpadas e o mar vagarinhoso cá muito em baixo. Não se vê viv'alma nem sítio onde a mão do homem tenha posto o pé. Prolongando tradições ancestrais, tenho por hábito pedir aos miúdos que se calem e ouçam o silêncio. Este ano, a minha neta Maria, quando depois lhe perguntei o que o silêncio a fizera escutar, respondeu-me: "Os anjos." Não me admirava nada.

4. A mata chama-se do Solitário porque, segundo a tradição, nela viveu, no século XVII, um minorista que aí construiu habitação. O local era propício, pois muito próximo fica uma das raras fontes da Arrábida (a água é rara na Serra, devido à estrutura calcárea), a chamada Fonte do Solitário. Havia (se procurarem bem ainda há), mas está quase intransitável, um caminho que a ligava ao Convento, pois que os monges também se abasteciam ali.
Minorista chamei-lhe, em consonância com as fontes mais fiáveis. Mas também ouvi dizer que era santeiro (da escola de olaria de Paio Pires) e curandeiro. E como as lendas na Arrábida são como as cerejas (que é coisa que lá não há) dizem-no ainda conspirador, envolvido na conjura de 1641 contra D. João IV, esse que levou à degola o marquês de Vila Real, o duque de Caminha, o conde de Armamar e D. Agostinho Manuel, entre vária outra gente de menos algo. O santeiro conseguiu fugir a tempo e refugiou-se na Serra da Arrábida. Até por razões políticas, o sítio não foi mal escolhido. A serra era pertença da casa de Aveiro, que os Filipes tinham sempre tratado com sumo favor. O 4º Duque, D. Raimundo, como sua mãe, a Duquesa de Torres Novas, D. Ana Manrique de Lara, aos quais se deve o Convento Novo e o maior fausto dos arrábidos, não escondiam simpatia pelos espanhóis em rocambolescas histórias (talvez justifiquem muitas das construções da serra, se as chamadas ermidas foram edificadas para fins militares e não pios) que duraram até 1666 e passaram pela execução em efígie de D. Raimundo, em 1661.
Seja como for, o Solitário terá estado bem acompanhado na Arrábida, sem temer delatores. Prosperou a ponto de aí fazer a tal casa, exercendo a sua arte em imagens para o novo Convento e sarando as gentes de Azeitão, que até à Mata viajavam pelo caminho do Regato, atravessando os Casais da Serra (esse caminho ainda existia quando eu nasci). Terá ali vivido entre 1641 a 1666. Um belo dia, desapareceu. Ou foi finalmente descoberto e pagou o crime antigo (é a versão mais plausível) ou foi engolido pela Serra, que tem fama de ter feito desaparecer muita gente.
Esta ultima é a história mais popular e a que explica o nome da Lapa do Médico, gruta situada próxima do caminho entre a Fonte e o Convento. Quando a dita Lapa foi descoberta, algures no século XVIII (a habitual história do pastor que demandava ovelhas tresmalhadas) diz-se que, no fundo dele, foi achado um esqueleto. Existindo ainda memória do desaparecimento do Solitário, logo houve quem pensasse que as ossadas eram as dele, promovido na toponímia de curandeiro a médico, o que a evolução da ciência ajuda a explicar.
Hoje, tudo isso (quero eu dizer, os restos materiais disso) desaparecem aos poucos, em meio à incúria a que a serra foi votada e de que já falei em crónicas pretéritas. Das ruínas da casa do Solitário, onde quer eu quer os meus filhos tantas vezes brincámos (ainda tinha paredes e tectos nos anos 60) já mal se advinham vagos restos, só possíveis de alcançar com as roupas esfarrapadas. Da última vez que o tentei (e já lá vai uma meia dúzia de anos) demorei uma tarde para chegar da Fonte do Solitário à Lapa do Médico, o que antigamente se fazia em vinte minutos, com uma perna às costas.
Desapareceu, assim, uma das minhas aventuras favoritas da Serra. Conduzir "estrangeiros" até à entrada da gruta e vê-los recuar, aterrorizados, perante um buraco no chão por onde mal cabe um corpo humano. Quem vence o temor é compensado pela sucessão de galerias, estalactites e estalagmites, de enfilada até aos catafúndios, aí uns 100 metros abaixo do nível do solo. Mas ai de quem se aventure nela sem lhe conhecer os meandros e sem luz de sobra. Entrará, mas não sairá, a não ser eventualmente em esqueleto, como o Solitário da Mata, que, só por acaso, ou porque há Deus, não desapareceu já toda num dos incêndios como o de Julho deste ano.
Na Mata do Solitário, sinto-me cada vez mais solitário. "Alone with my memories", como dizia o Groucho Marx no "Room Service".
Assim se passou um Verão de Setembro augustinado e de ocasos singulares.

João Bénard da Costa 15 de Outubro 2004 in Público


Fantástico. Há muito tempo que não ouvia falar da MAta do Solitário com tanta paixão. :)
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ok, não resisto.

Mensagempor PLnauta » sexta dez 14, 2007 14:33

Só mais esta .... separata do Clube Naval de Sesimbra.

podem obter o pdf aqui
http://www.naval-sesimbra.pt/work/newsl ... parata.pdf

entre outras pérolas tem uma descrição da passagem do buraco da agulha :P e na bibliografia a referência à "Six feet under"
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Mensagempor clcortez » sexta dez 14, 2007 17:22

PLnauta, não tens que pedir desculpa, este fórum é felizmente um local público onde podemos descrever e partilhar sentimentos, angústias, máguas e dores de cotovelo, mandar bocas e até soltar uma gargalhada. É por isso que por vezes mesmo sem vontade de procurar caches sentimo-nos bem e, em casa, só de passar os olhos por aqui, seja de ver as histórias dos outros geocachers seja por sentir que muitos de vós são grandes amigos, já nos sentimos no "terreno"!:)

Obrigado por isso.

Esta excelente informação que disponibilizas só vem enriquecer este tópico, mas não posso deixar de alertar que algumas expressões usadas nestes textos, essencialmente na brochura do Clube Naval, são exageradas! Praticamente todos os geocachers que conheço que fora a esta cache conseguirão passar pelo Buraco da Agulha, mesmo sem qualquer preparação espeleológica.
E concerteza todos vocês no Domingo também conseguirão!:)

Cláudio Cortez

P.S: M@rco, já arranjaste boleia?
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Mensagempor nunotvedras » sábado dez 15, 2007 01:19

A primeira baixa !!!
Com muita pena minha, já não vou poder acompanhar-vos no Domingo...!!!
Divirtam-se e tenham uma boa cache !!!
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Mensagempor M@CrO » sábado dez 15, 2007 01:25

ainda nao tenho nada defenido! :oops: :oops: :oops: :oops:
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