O que se pode dizer sobre este dia? Bom, parece-se que já se começa a tornar hábito (e ainda bem!) passar dias magníficos de fim de semana na companhia deste grupo de gente doida que se auto-intitula de geocachers. Estou a ficar mal habituado malta. Um fim de semana qualquer que não vá às caches convosco fico com uma depressão profunda
Fantástico! Magnífico! Espectacular! (e hoje especialmente: De Outro Mundo!
)
Bom então foi assim (lá vão vocês ter de gramar com os meus posts estapafurdiamente longos):
Acho que nunca me levantei tão cedo para ir às caches (a culpa é do BTRodrigues). Às 7 da matina o despertador do télélé toca e levantei-me da cama. É interessante observar como uma pessoa acorda e põe-se de pé tão rapidamente a estas horas para ir à procura de tupperwares, enquanto para me levantar 2 horas mais tarde às 2ªs-feiras custa taaaaaanto.
Saí de casa a correr por volta das 5 para as 8, para ir buscar o M@cro a Benfica. Entretanto estou a entrar no carro e telefona-me ele a dizer que já por lá está à minha espera. Voei do Restelo até à estação de Benfica em menos de 7 minutos e apanhei-o. Bora para a outra banda!
Segui para o local combinado (área de serviço de Corroios) onde foi chegando pessoal aos poucos. Primeiro o Tmob, que me telefonou a dizer que já lá estava e depois a Laranja. Estou muito bem à conversa com os dois recém-chegados quando entra na área de serviço um Defender verde que não me era nada estranho: era o Batalha que trazia mais um reforço, o seu filho João de 7 anos. A primeira surpresa do dia (não tinha lido o seu post às 4 e tal da manhã)!
Finalmente chegou o carro do Padrinho BTRodrigues e dos seus consiglieri Costa (o motorista
) e MTrevas. Tempo para um pequeno cafézinho, que segundo o Bruno estava "delicioso" (para ser lido com ironia) e seguimos caminho em direcção à primeira cache do dia: Arco do Temporal, perto de Sesimbra.
Chegámos à estrada de terra batida e calhaus um pouco antes das 10. Ainda me tentei aventurar a passar com a carrinha Astra, mas logo nos primeiros 50 metros, depois de ter "acariciado" o fundo do carro, reconsiderei e achei melhor ir a pé. Isto aplicou-se também à Laranja e Tmob, que entretanto tinham mudado para o meu carro e ao carro da Máfia. O Batalha passou no seu Defender por nós como que a fazer-nos inveja e seguiu estrada abaixo. Nós até gostamos de andar e tal...
Pouco depois o primeiro acidente do dia: o meu pé esquerdo derrapa na gravilha e caio para o lado. Para além de alguns pequenos esfolões na mão esquerda, o pior é que torci a perna, que me ficou a doer para o resto do dia (ainda me está a doer enquanto escrevo isto). Nada que a sofreguidão de encontrar umas caches não supere. Levantei-me e continuei estrada abaixo.
Seguindo as instruções do Dottore fomos dar bastante facilmente até à escarpa. Na descida o Mtrevas ficou retido pelas suas pernas "bambas" e tivemos que lhe enviar a cache por "pombo correio". O local era belíssimo e a cache valeu bem a pena. Na volta para cima, encontrámos uma cache com chupa-chupas, o que nos deu forças para subir o trilho até ao estacionamento, onde descansámos ainda um bom bocado.
O resto da estrada de terra batida até aos nossos carros foi feita enlatados no jipe do Batalha (éramos 9 lá dentro
!). Chegamos por fim com as costas feitas num oito. Vinhamos tão comprimidos lá atrás que, mal se abriu a porta, a Laranja e o M@cro praticamente caíram lá para fora!
Era hora de ir até Sesimbra, onde os Kelux pacientemente nos aguardavam perto do farol do Forte do Cavalo. Já tinham encontrado as duas caches mais próximas ("Farol do Forte do Cavalo" e "Lighthouse") sem nós, mas tiveram que repetir a dose enquanto nós as procurávamos, seguindo depois em busca da cache do "Farol do Molhe de Sesimbra", que foi, certamente, a cache mais difícil de encontrar do dia!
(Final da primeira parte, vão lá desanuviar que eu já vos conto o resto agora a seguir
)