Geocaching@pt

Já conhecia o http://www.gpsvisualizer.com à uns tempos como sendo um software que permitia visualizar waypoints e percursos num mapa online. Quando o descobri precisava que se tivesse mapas calibrados, normalmente fornecidos por sites como o Terra Server. Agora funciona com o Google (earth e maps) e tornou-se mais atraente por isso mesmo.

Aqui fica a partilha da minha pouca experiência.

Basta guardar a track do GPSr (magellan, garmin, Ozi, etc...) ou um conjunto de waypoints.

Depois importa-se para o formulário disponível em http://www.gpsvisualizer.com/map?form=google (se quisermos o google maps) e voilá!. Temos o percurso desenhado sobre um mapa híbrido composto por imagens de satélite.

Costumo definir os campos "Full screen mode" = yes e o "Title" para o título que quero dar ao percurso.

Este que apresento acima é apenas parte do percurso feito ontem (não isolei o resto dos percursos mas para dar uma ideia chega).

Finalmente, para guardar ou partilhar (como faço aqui) basta clicar com o botão direito do rato no link por baixo da label "Tracks:" (no canto superior direito e que tem o nome do ficheiro de track que importámos), para obter o link do mapa desenhado.

Mesmo escolhendo a opção maps, é possível visualizar o percurso em outros formatos como o "satellite", etc.

Experimentem para melhor documentar as vossas passeatas. Só precisam de ter o GPSr sempre ligado e depois transferir as tracks para o computador e seguir estes tópicos.

Esta ferramenta é muito bem conseguida, mas deixa-me um pouco frustrado pelo limite aparente que tem em relação ao nº de waypoints. Por exemplo, gostava de colocar num mapa as 91 caches que existem no meu próximo destino turístico, mas com 91 waypoints ele fica a mastigar e não apresenta nada.

Pois, 91 caches é dose. De certeza que não queres descansar um pouco?

Talvez esta ferramenta, por ser online, se preste melhor a situações mais contidas em nr. de waypoints.

Estive a fazer um pequeno exercício, com a outra opção (importar os waypoints em vez da track) e criei este mapa que mostra por onde andei no Domingo passado, juntamente com o Lynx.

Com a interação que permite, fica muito fixe.

Não é uma questão de ser "dose". Um tipo vai a uma região onde existam caches nesta ordem de valores e sente falta de os ver cartografados, para ter uma orientação espacial no planeamento dos raids.

Habitualmente faço isto à unha, colocando "pins" num mapa de AutoRoute. Naturalmente que dava jeito que este sistema aceitasse waypoints mais numerosos, e, convenhamos, não é um esforço assim tão grande do ponto de vista da computação.

Para mapeamento de caches a fazer, porque não usas o GoogleEarth? Lê o formato GPX directamente, caso prefiras usar as pocket queries do GC.com.

A Garmin tem o MapSource e suponho que a Magellan tenha algo semelhante.

Normalmente fazemos todo o pré-planeamento no MapSource e depois, com as caches no GPS, no próprio GPS...

Para recursos on-line, bom, aí já é diferente...

Fiz uma experiência com o GoogleMaps, mas só mostrou 71 caches...
Experimentem ir a
maps.google.com
e pesquisar por
"http://www.pdmfc.com/~nfp/PT.kml";
sem as aspas.

Nuno.

Ok, percebido.

Fiz um teste mais pesadito com um ficheiro .gpx dos meus founds e apesar de ter demorado cerca de 2 minutos a desenhar o mapa, depois disso até se mexe bastante bem, ou seja, o delay que noto é apenas do redesenhar o mapa com as imagens satélite combinadas com os layers do mapa (estradas, nomes, etc.). Talvez esta ferramenta se dê melhor com dados .gpx do que tracks ou WPs dos GPSrs ou do Ozi. É uma questão de experimentarem.

PS: Entretanto notei que os links resultantes são temporários (cerca de 48 h) mas já arranjei maneira de obter um API key no Google Maps para usar e tornar os meus mapas ...definitivos. Posso ensinar como fazer se houver interessados. É necessário ter espaço na net para colocar paginas html online.

Oi !

Nuno, por acaso nem me tinha apercebido que o Google Earth tinha a hipótese de abrir directamente ficheiros GPX. É uma informação que me dará jeito no futuro, obrigado. COntudo, no contexto em causa, não é solução, por dois motivos: primeiro, porque usar GoogleEarth offline é possível mas não pacífico, e se em Portugal posso na maior parte das situações usar uma placa 3G para estar online, já nas minhas expedições além-fronteiras só muito raramente posso estar online. Segundo, o Google Earth ainda tem muitas zonas de baixa definição, e se bem que fique a ideia geral, depois falta-me o detalhe para a preparação da expedição.

Não uso o software da Magellan porque é muito pesado (por exemplo, ocupa 1 Gb em disco e estou em fase de racionamento de espaço de disco).

MAntunes,

Pois hoje já consegui usar o import do file. No outro dia se calhar o servidor deles estava a ter um dia mau. Entretanto descobri uma forma que me serve muito bem. O GSAK exporta para importar com AutoRoute, algo que eu nunca tinha conseguido colocar a funcionar. Hoje descobri o mistério: é preciso mudar o marcado da casa decimal no Windows de "," para ".". Será que há alguma maneira de contornar isto?