por 2 Cotas » quinta abr 26, 2007 17:52
Paperless geocaching? Claro! Há anos!
No início a primeira coisa que fazia era imprimir a página da cache, enfiar aquilo dentro de uma mica e arquivar. E a desgraça instalava-se.
Eram descrições que se alteravam, coordenadas que mudavam, logs ausentes. Tudo a correr mal. Junte-se o HelpDesk que não existia ainda e podem ter a ideia da barraca.
Mas lá se sobrevivia. No entanto a coisa tinha que ter termo. No meu caso foi quando atingi 3 dossiers dos largos.
Entretanto descobri o Ozi e os seus mapas maravilha. Já tinha andado de volta do Plucker, mas a sucessão de tarefas que implicava davam-me cabelos brancos. Era pior que a porcaria das folhas nas micas. Já não sei quem falou-me do GSAK. Experimentei, as primeiras vezes “paritando” mas depois comprei.
E fico-me por aqui.
Por vezes fico sem saber o que é que vocês pretendem. Deve ser entrega ao domicílio.
Pode ser que haja, mas parece-me que ainda não há milagres.
Já experimentei o PDA com GPS integrado e as descrições em anexo. Andar a saltar de coiso para coiso não é pratica. Acabo sem as funcionalidades do PDA e do GPS.
Na verdade o coiso mais próximo do ideal é a associação entre um pc portátil, e as versões completas dos programas. Mas não há nada pratico. O mais próximo seria um dos novos UMPC, o da ASUS o R2H, mas ainda é do tipo danoninho.
Alguns de vocês queixam-se do GSAK e da cena dos 5 logs… pois… mas isso é imposição do GPX. O GSAK conserva todos os logs, todos, e exporta só os que quiserem, não há limite implícito. Numa thread que para ai anda sobre software á medida pede-se tudo e mais alguma coisa para por num PDA. Deve ser possível um dia destes, mas por agora ainda não.
Para mim o sistema funciona, e bem, muito bem mesmo, da seguinte maneira.
GPS é GPS, não há cá pão para malucos. PDAs com GPS e mais uns pares de botas são PDAs com GPS, não são GPS por muito próximos que andem. Se houver alguém que se desenrasque com isso, parabéns para eles, mas não é por isso que um PDA com GPS se transforma num GPS.
PC é pc. Ponto. Ainda não há coisa portátil, mesmo portátil. O que há são coisas transportáveis. O que ao fim de um bocado fica parecido com um trambolho, pesado e pouco prático. Mesmo que tenham todas as funcionalidades, são pouco práticos, grandes, pesados e só pioram com passar do tempo…
PDA pode ser uma coisa prática. Se for pequeno, rápido e bateria decente. Reparem que eu não falo em memória, ecrã e outros complicometros, porque parto do principio que tem adaptado o que necessitam ao que tem. Se puder ler HTML muito bem, se não terão que fazer conversões. Mas o que interessa é que possam ser ligados, on site, e ter a descrição da cache disponível.
Os PDAs tem normalmente baterias com duração de umas dezenas de minutos. Poucos ou nenhuns atingem a centena. E a mais ranhosa das caçadas implica quase sempre mais tempo que isso.
Ir pelo caminho a usar o GPS e no local ir consultando o HTML da descrição, seja lá o programa que estiverem a usar para isso, pode implicar, e normalmente implica, estar nos limites da bateria e ficar apagado nas alturas mais inconvenientes. No carro é possível estar ligado ao isqueiro, mas lá no mato, ou tem bateria extra, ou carregador solar ou outra qualquer geringonça milagrosa, ou então estão ás aranhas.
Por isso o meu sistema milagroso é, GPS, e PDA. Independentes. O GPS leva-me ao local o PDA dá-me as informações. Se o GPS sair do carro carregado, pilhas novas, ligado ou isqueiro, solar cells, whatever, o PDA só precisará, normalmente, de ser ligado já no local ou muito próximo. E nessa altura estará de bateria carregada pronto para baralhar as ideias do mais incauto durante muito tempo, não apenas uns minutos antes de te deixar sem rede.
Por falar em rede. A cena dos telemóveis com ligação á NET, é boa… para os operadores e só se tiverem rede… Lembro-me, assim de repente, de uma boa dezena de caches em que a presença desse gadjet servirá para tudo menos para ser útil. E nem estou a pensar naquelas mais propensas a complicar, tipo Monsanto Subterrâneo, ou as Aranhas, ou Johnthan Livingstone Seagull, só para dar uma de cobertura nacional. Esqueçam. Ou levam, ou a probabilidade de não terem, não é total mas é enorme.
Eu uso o GSAK. Ponto. Conheço aí uma dúzia de softwares alternativos utilizáveis. Mas continuo a ter esse como ferramenta principal. Claro que não tem funções de routing ou de aproximação á cache. Para isso serve o GPS, certo?
Se começarem agora a recolher informação de caches pelo GPX enviado pelo Geo.com é natural que tropecem uma mão cheia de vezes antes de sair do lugar. A primeira vez é logo no limite dos 5 logs. Mas ai o problema não é do Programa, é mesmo do Jeremilas. Mas a coisa é cumulativa, ou seja, ele vai juntando os logs novos aos anteriores. Por isso se tiverem os anteriores tem todos. Simples. Como não há volta a dar-lhe, basta arranjar alguém com uma base de dados compridinha e a coisa melhora.
Minto! Há volta a dar-lhe, há simsenhora. Os GPX automáticos só tem os últimos 5 logs, mas se forem á página da cache, clicarem no coiso inferior que diz que “há mais logs, cliquem aqui para expandir” abre a pagina completa com todos os logs feitos na cache. Se nessa altura pedirem o GPX dessa cache recebem um ficheiro com TODOS os logs. Mas não digam ao Jeremilas senão acaba-se a papinha. Por isso, podem refazer a BD completa. Claro que sempre são 1000 cachitas para vasculhar, mas é para ganhar o céu é preciso penar. Se acharem que é preciso…
Agora a questão das fotos. Eu cá acho que vocês são é batoteiros. Só há dois tipos de fotos. As interessantes e as outras. As outras são desinteressantes por definição, certo?
As interessantes dizem normalmente SPOILLER e são postas pelo onwers que refilam indecentemente quando alguém, que não eles, as colocam. E as spoilers são apanhadas por uma coisita chamada SpoilerSynk e integradas, sem espinhas, no HTML que o GSAK exporta. Ou seja está lá tudo.
Podia ser necessário ter as fotos todas de todas as caches e há hipótese de fazer isso, desde que o Jeremilas não saiba, mas é perfeitamente indiferente ter umas dúzias de façanhudos a poluir-me a totalidade do espaço do cartão no PDA, principalmente quando não tem utilidade nenhuma. E se lá de vez em quando me der jeito ter uma coisa que não tenho, não vem daí mal ao mundo.
Por isso, a minha receita é: GPS e PDA com os HTMLs das caches gerados pela GSAK. O resto é procurar, meninos. Meter as maõzitas nos buracos, fazer figuras tristes e excomungar o owner a cores. Muitas cores.
Fiquem bem e em vez de comprar tralha, compre um GPS decente.