Pascoa: a côr não está em questão!
O que fizémos foi modelar a moeda em CAD, e assim obtem-se uma geometria 3D. Os CADs permitem-nos "criar" qualquer forma no espaço, com mais ou menos trabalho.
Depois essa geometria (neste caso a nossa moeda) tem de ser renderizada, ou seja: dizemos ao software que aquela geometria é num determinado materia (latão, no caso da nossa moeda), que é iluminada por estas ou aquelas luzes e que o espaço envolvente é uma sala, uma paisagem exterior ou o que nós entendermos, para que o objecto possa reflectir esse ambiente e parecer real. Pode-se dizer que "renderizar" um objecto 3D é como tirar uma fotografia encenada do objecto.
Como nós não percebemos rigorosamente nada de moedas, no início achámos que uma geocoin poderia ser feita como as moedas normais, e vai de começar a fazer modelos, mas depois, com as explicações do/a Alex ao Daniel, descobrimos que a moeda seria muito mais barata se, por exemplo, a argola do astrolábio, em vez de ser um donut (chama-se mesmo assim) fosse um par de círculos concêntricos gravados, e toca a alterar a geometria da moeda e a fazer novos renders. Ora, como o modelo de iluminação usado nos renders anteriores já não resultava tão bem nos novos modelos, adoptámos uma nova iluminação que nos pareceu resultar melhor, embora o material do objecto fosse o mesmo. Foi o que aconteceu a partir do modelo "X".
Exemplo da mesma geometria e do mesmo material com ambientes diferentes (© play mobil) Portanto, a côr da moeda é exactamente a mesma, a geometria e a "fotografia" que lhe tirámos é que foi diferente.