Geocaching@pt

Alguma vez ficaram atascados, tiveram uma avaria ou uma acidente a caminho de uma cache?
O reboque teve de vos ir buscar a algum caminho que não lembrava ao diabo?

Lembro-me agora assim de repente de dois casos:



Neste log

e



Neste log

Em agosto de 2011, quando o GetTogether@Guimarães fez uma das suas primeiras cachadas conjuntas, organizei uma "excursão" ao Rio Poio para descobrir as caches do eterlusitano e aproveitar para uns banhos.

O início não foi dos melhores:


O meu log e o do raalves (o dono do cachemobil)

Numa das nossas primeiras caches, a Rei Midas, fiquei com o carro atascado... mas felizmente com a ajuda de alguns troncos que encontrei perto, a coisa resolveu-se.

http://coord.info/GL1CGVFC

Em pleno GeoAcampamento 2011, nesta cache.

Ahhh... já me esquecia do verdadeiro acidente, esse sim, com consequências físicas.
Deu-se quando fazia uma visita guiada a uma nossa cache, a Charles Darwin.
Sabia que no waypoint de estacionamento havia uma vala aberta sem proteção, mas normalmente viajava sozinho quando lá ía fazer manutenção e estacionava o cachemobile com o lado do pendura para a vala.
Desta vez, trazia o Pache comigo e outro carro atrás cheio com mais pessoal tripeiro.
Estacionei mesmo ao lado do buraco e assim que abri a porta e coloquei a perna de fora, fui direitinho para o fundo da vala... fazendo uma esparregata na vertical, pois o pé da outra perna ficou ao nivel do chassis do carro.

Para além de arranhões, o joelho ficou feito num 8...
Foram alguns dias de repouso forçado e semanas a coxear.

http://coord.info/GL6687H8

Yep, e só de lá saiu a pode de tractor!

Log: http://www.geocaching.com/seek/log.aspx?LUID=648ee5a1-82b4-4fe4-8bb5-2073582d6bee&IID=0fbfde69-fe52-48ef-b298-66020a85259f

Numa situação, há 3 meses, eu e o fpb aprendemos uma boa lição. Ao longo de alguns quilómetros, o caminho de terra batida até estava muito bom. Mas depois, de forma lenta e progressiva, sem darmos por isso, o caminho começou a ganhar algum declive descendente e, ao mesmo tempo, a ficar mais agreste. Ao fim de mais umas centenas de metros o caminho estava péssimo e já não era possível voltar para traz!

Caímos na armadilha! É mesmo assim: num caminho mau, um rasteirinho ainda consegue descer com a ajuda da gravidade; mas subir torna-se completamente impossível.

Foi preciso enfrentar o que se seguia, que era um caminho altamente irregular e com algumas zonas lamacentas. E lá fomos. O pior foram os cerca de 200 metros finais até se atingir estrada mais decente. Foi preciso construir passadeiras de pedras, ora para não atascar na lama, ora para evitar que a barriga do carro assentasse no chão. Um assentamento da barriga acabou por acontecer e só ai gastámos mais de meia hora usando o macaco para elevar o carro e meter pedras debaixo das rodas. O que nos valeu foi o aparecimento de duas generosas mãos extra que ajudaram muito nessa parte final. [log1, log2]

Que história!

Faz lembrar o velho conto do sapo na panela de água. Se a água aquecer bruscamente, até ao que ponto de ferver, o sapo sente o aquecimento brusco, percebe a ameaça e salta rapidamente dali para fora. Se o aquecimento for gradual, o sapo não percebe a ameaça e entra num torpor até ficar cozido... Ou seja, se, à entrada do caminho, ele estivesse cheio de buracos enormes com muita lama, de certeza que não se metiam por ali adentro.

Finalmente consigo um tempinho para vir aqui.

Sim, também tenho uma história de atascamento.

Entre a colocação da "Abutres!" e da "A Salto", relatei o seguinte;


"Iniciei então a saída daquela zona com a sensação de ter criado uma cache que me deu muita satisfação.
No percurso de regresso, propositadamente não quis ir pelos mesmo estradões e, no ozi, marquei outro percurso até Rosmaninhal. Queria saborear a região, os montes, salteados por prados verdes, rebanhos, cursos de água, arvoredos mas não em demasia, cursos de água... a atravessarem o caminho... Oopsss!



Ia distraído a admirar a paisagem...

O que vale é que sou um gajo desenrascado. Uma volta pela área. Umas pedras, umas cascas de eucalipto cortado e deixado na beira, umas acelerações para dar balanço ao carro e ir acelerando cada vez mais para que os movimentos de balanço sejam cada vez maiores e ...siga!
Alguns quilómetros mais à frente, cheguei à estrada asfaltada, que vem de Soalheiros para Rosmaninhal, encontrei uns contentores do lixo para lá deixar os sacos que transportaram a carne para os abutres e seleccionei no CoPilot o próximo destino; Segura, perto do Rio Erges.
"

Uma vez quando andava a colocar uma Cache, ao fazer marcha-atrás num entrocamento de terra não vi o desnível do terreno e fiquei com a roda de trás do lado esquerdo no ar e a parte da frente do lado esquerdo a tocar no chão... Calcei-o com pedras, cavei à frente mas nada... depois de ter andado uns metros à procura de alguém que pudesse dar uma ajuda, lá encontrei um senhor com uma carrinha e com cordas na bagageira um puxão e lá se endireitou

lynxpardinus Escreveu:Que história!

Faz lembrar o velho conto do sapo na panela de água. Se a água aquecer bruscamente, até ao que ponto de ferver, o sapo sente o aquecimento brusco, percebe a ameaça e salta rapidamente dali para fora. Se o aquecimento for gradual, o sapo não percebe a ameaça e entra num torpor até ficar cozido... Ou seja, se, à entrada do caminho, ele estivesse cheio de buracos enormes com muita lama, de certeza que não se metiam por ali adentro.

Ora aí está uma bela ideia, ó Ricardo! Vou já tratar disso este fim de semana. Se não encontrar um sapo será uma râ...depois mando os resultados da experiência!:)

Era bem feito que ficasses atascado quando fosses procurar o sapo!

Peço desculpa a todos os batráquios por ter relembrado esta história ao ClCortez. Entretanto, talvez ele não se recorde do que se pode fazer com um pato e uma aspirina...

Bom... voltando ao tema... Quando fizémos a Expedição à Média Fronteira (há "bueda" anos atrás!), sou capaz de ter dado um toquezinho com o carro quando estava a fazer marcha-atrás, junto à cache "El Buraco"... (era esse o nome, não era?)

Sim, foi na "El Buraco", que afinal era um buraquinho - até tinhamos levado cordas e tudo...

E o teu log, em que relatas o atascamento entre a porta e o poste.

Foi um peeling...

P.S- SIm! Cordas, tudo psicolocgicamente preparado para descer aos confins de uma caverna profunda, capacetes e... afinal...