Boas,
O que seria de mim sem o MAntunes
Mas já lá vamos …
Fico sempre muito sentido com as simpáticas palavras que leio quando por um ou outro motivo relembram os “dinossauros”. E por vários motivos. Mas principalmente porque quando recordo outros tempos, eu sou ainda aquele caloiro que decidiu ir com uns amigos experimentar a minha prenda de Natal de 2001 numa actividade que alguns “malucos” practicavam e para a qual
já existiam 12 tesouros escondidos em Portugal! E é sempre um enorme prazer e honra poder invadir estes espaços e deixar umas palavras a velhos conhecidos e amigos e poder falar aos mais novos do que era
ir à caça naquele altura.
Olhando para trás, compreendo a importância que o grupo de discussão teve na altura, e o carinho com que se fala nele passados estes anos todos. Mas é como o Manuel referiu. Faltava qualquer coisa. Um espaço para relatar as nossas conquistas e falhanços. Para interagir com os “outros maluquinhos”. Para levantar dúvidas. Ou então, nem que fosse para iniciar e alimentar a picardia entre Garmins e Magellans
Foi isso que o grupo permitiu. Serviu de pontapé de saída para outros feitos muito mais relevantes, como os encontros e meetups. Agora que foi muito engraçado ver o grupo crescer, lá isso foi. O prazer com que “marcávamos” as nossas caches com publicidade ao grupo, com que todos nós convidávamos novos elementos, os contributos técnicos que surgiram como a calibração das cartas, etc. Foi a época de ouro do grupo. Por tudo isso, a todos os membros os meus sinceros parabéns
Mas tudo tem o seu tempo. E o tempo passa a correr. E no meu caso desde que os miúdos nasceram ainda acelerou mais. E quando dou por mim passam meses ou anos sem procurar uma cache, sem ir a um encontro. O que me traz de volta ao MAntunes. Ele é o grande responsável por eu não me desligar por completo, algo que não quero de facto. Sempre que algo importante acontece envia-me um mail, convida-me para os encontros, desafia-me a passar por aqui neste post “e dizer “Olá" ao pessoal”
Mas a vida é como é, e para quem me conhece de longa data sabe que sempre tive uma grande paixão. Os aviões. E foi provavelmente quando finalmente ganhei asas que comecei a ter menos tempo para o Geocaching. Primeiro com o parapente e mais recentemente (5 anos … já não é muito recente … "ah como o tempo passa") com os ultraleves. Pelo que como o tempo não estica, trabalho, casa, miúdos … quando finalmente consigo escapar …
vou voar. Aliás, tenho de confessar que já por várias vezes saí a voar para este ou aquele aeródromo com uma cache no GPS para fazer. Mas, por um ou outro motivo acaba por não se concretizar.
Com o 100º geomeetup já marcado na agenda e com muita,
muita vontade, de não faltar, um grande abraço a todos, e mais uma vez, um especial agradecimento público ao MAntunes por me manter ligado ao mundo do Geocaching.
Ricardo BORDEIRA Silva