Geocaching@pt

Quantas caches terão ficado danificadas com o mau tempo que tem assolado o país nos últimos dias?
Deveriam as caches estar todas aparafusadas algures, para não voarem em dias de vendaval, com ventos que chegam a 100 km/h?

Que tipo de esconderijo acham que permite que uma cache viva mais tempo, protegendo-a das intempéries?

Bem, sinais de transito, se não resistirem, a culpa é das camaras que os colocam
Conforme o topo de cache há as suas formas de a "proteger" das tempestades.
A que tenho publicada, dificilmente foge com o vento. Já uma grande inundação, pode criar estragos.

Eu tenho uma cache que tem uma certa tendência a flutuar se houver uma cheia grande. Ela é bastante estanque e, quando eu lhe faço manutenção, procuro sempre garantir que fica bem encaixada (sim, está pensada para isso), mas, com as visitas, tem tendência a deslocar-se para uma zona mais fácil de manusear e que implica que possa "ir com a cheia"...

Se o mau tempo for mesmo agreste, não há medidas preventivas que protejam as caches. Que o diga a cobertura do aeroporto de Faro...

Por outro lado, em tempo de Troika-crise, com ordenados e subsídios de férias e Natal a emagrecerem ou, até, a desaparecerem penso, repito, penso, que os Reviewers deviam aligeirar o nível de exigência quanto a prazos para recolocação de caches ou fazer a manutenção das mesmas no local.

Não falo por mim, felizmente, mas pelos que têm manifestado dificuldades e preocupações pelo agravar das condições económicas dos ultimos tempos. Ao fim e ao cabo, mudaram ou não as condições e expectativas de tendência económica do país e das famílias desde que, digamos, a maioria das caches actualmente existentes foram colocadas?

Não nego as responsabilidades de manutenção das minhas caches - e tenho-o cumprido - mas se tiver que optar entre uma deslocação para fazer a manutenção de uma cache que sofreu com as agruras da meteorologia, ou com as incúrias de quem a visitou, e outro qualquer programa que tenha tanta importância para mim como o geocaching, não decidirei a favor da manutenção da cache tão rapidamente como o fazia há um ou dois anos.

Há que adaptar os comportamentos aos tempos, e eu não sou nem lacaio da GroundSpeak nem servo de alguns visitantes que às vezes, repito, às vezes, parecem comportar-se com se uma geocache fosse um serviço público que eles têm o direito de usar e eu - o owner - o dever de o manter.

Edit: (faltou-me concluir) Por isso se houver um problema com alguma das minhas caches mais distantes desactivo-a e far-lhe-ei a manutenção, sim, mas apenas quando me for conveniente ir para a zona e não sob a pressão do "mais depressa possível" como tenho feito até agora. Ou seja, se tiver que passar o Inverno todo, paciência. Se não tiver sido arquivada por um dos Reviewers, na Primavera faço a manutenção. Há que adaptar os comportamentos aos tempos.

Eu que tento ser o mais cuidadoso possível nessas coisas dei 2 tiros no pé, forte e feio.

São ambas caches da minha "espécie de projecto" Geoquintas, que foram colocadas em pleno dia de calor, e quando nada fazia antever tamanho temporal que me deixou de rastos.

A primeira foi o típico container de 35mm na tampa do tubo de uma placa com indicações: coloquei silicone "DO BOM!" e assim que caiu a carga de água o silicone, por ser TÃO BOM! nem secou, chegando a desfazer-se.

A segunda é um pequeno container que supostamente era estanque, ao segundo log já me andavam a puxar as orelhas... Um curioso mexeu no container antes de o esconder e estalou um canto da tampa. Apanhei uma valente molha nesse dia, e consequentemente uma constipação DAQUELAS.

Curiosamente, a cache que tenho mais exposta, sem qualquer tipo de protecção e num container metálico aparentemente está seca... Pelo menos foi registada ontem e não se queixaram:

Log Date: 10/30/2011
Bela chamada de atenção a esta simpática igreja.
Cache caprichosamente disfarçada.

E preciso e ter cuidado com a trovoada, nao foi esta mas em Abril ouve uma aqui perto de sesimbra que rebentou com parte dos electrodomesticos de casa.

http://www.youtube.com/watch?v=We3elb6X ... re=related

Estás a querer dizer que alguém foi markwelled? ( viewtopic.php?f=2&t=7125&start=390 )

Uma das questões mais importantes com o mau-tempo é a capacidade de um contentor para não deixar entrar água / humidade. O Andy do Headhardhat-geocache, propõe um simples teste a todos os owners que queiram colocar uma cache num local mais susceptível à humidade e chuva - mergulhar o contentor (vazio) debaixo de água durante 10 minutoes e, depois, verificar a água no interior. Podem ler o artigo completo em http://headhardhat-geocache.blogspot.pt ... hides.html

E esta noite foi mais uma noite de temporal e inundações.
Sabem de alguma cache que tenha ficado destruído depois deste temporal?

Já foram verificar as vossas caches?

Neste sábado choveu com muita força, pelo menos na zona da Costa da Caparica. Ora, no domingo à tarde, calhou eu ir fazer jogging até uma cache situada a poucos km. Não consegui chegar à cache por causa da água.

Aquela porção de caminho não pavimentado é impermeável e estava inundada numa extensão de mais de 50 metros! Penso que a cache está bem sequinha num ponto alto à beira do caminho, junto a um poste. Mas chegar a ela revelou-se impossível!

Felizmente, as poucas caches que tenho estão em locais que absorvem bem toda a água que possa cair, ou seja não estão sujeitas a inundação. Mesmo assim, tenho de ir dar uma vista de olhos para verificar se os contentores estão OK, preparados para o inverno.

Estive agora a ver na TV imagens da Costa de Caparica e parece que as últimas horas fizeram mais uns quantos de estragos.
E pela baixa da Figueira da Foz, também.

Ouvi falar em mais de 1000 ocorrências que chegaram aos bombeiros nas últimas 24 horas, por causa de inundações de casas, estradas intransitáveis e afins.

A propósito da Costa da Caparica, hoje arrisquei fazer jogging no final do dia, por acaso até uma cache. Nas zonas por onde passei não vi nada de especial. Exceto isto, que copiei do log que escrevi:

Grande surpresa foi encontrar uma alteração geológica radical, mais ou menos na zona da praia da Mata! Numa área onde costuma haver areia normal, agora existia uma vastíssima vala com 50 metros de largura e margens com altura variável entre meio metro e um metro. Isto foi certamente causado por uma linha de água da mata.
Agora já passava pouca água, e toda ela concentrada na zona central da vala. Mesmo assim foi difícil encontrar um ponto que permitisse a passagem. No ponto mais estreito, tive de dar um longo salto, preparado com muito balanço.