Texto das caches em inglês

Há uns tempos levantou-se uma iniciativa no sentido de auxiliar todos aqueles que pretendiam criar caches mas que não tinham o conhecimento de inglês suficiente para criar uma versão em inglês da mesma. Não me lembro se isso decorreu nos fóruns do GC ou nestes, mas lembrei-me ao ver as novas caches que foram publicadas hoje... apenas em português.
Como antes, manifesto o meu desejo que estes owners tenham como destino do Juizo Final a cidade de Praga, onde seriam obrigados a fazer Geocaching até à Eternidade... com caches apenas em checo, como aquela rapaziada por aqueles lados tem a mania de fazer.
E neste momento, em que estou em Budapeste, a coisa torna-se engraçada, porque opostamente, aqui em terras da Hungria, o Geocaching desenvolveu-se com a cultura correcta: até ao momento não encontrei uma só cache que não estivesse em inglês. Algumas, são complicadas de perceber, mesmo em inglês, vendo-se que quem escreveu o texto tem conhecimentos rudimentares daquela língua. Mas conta a boa-vontade e os resultados prácticos, porque não deixei ainda de encontrar por aqui uma cache devido a uma barreira linguistica.
A disseminação desta atitude em Portugal preocupa-me. Para além de ser desde logo evidente que se está a barrar a práctica do Geocaching a rapaziada de outras nacionalidades, como deveria ser e está implicitamente assumido no carácter internacionalista do jogo / desporto, desperta-me outras associações de ideias: penso no chauvinismo francês, no consumo de filmes dobrados, e noutros sinais da tacanhez linguística. Começo a pensar se ainda deverei sentir orgulho daquele meu povo que, ao contrário de outros observadores de umbigo por essa Europa fora, sabia que a comunicação universal é um bem inestimável, e que a aprendizagem da língua que em determinado momento se apresenta como internacional é uma ferramenta valiosa num mundo globalista.
É preciso não esquecer nunca que o Geocaching é um jogo sem fronteiras, criado nos EUA, e que nós, portugueses, somos uma célula de um corpo inteiro que não conhece fronteiras, e cujos componentes comunicam em inglês.
Como antes, manifesto o meu desejo que estes owners tenham como destino do Juizo Final a cidade de Praga, onde seriam obrigados a fazer Geocaching até à Eternidade... com caches apenas em checo, como aquela rapaziada por aqueles lados tem a mania de fazer.
E neste momento, em que estou em Budapeste, a coisa torna-se engraçada, porque opostamente, aqui em terras da Hungria, o Geocaching desenvolveu-se com a cultura correcta: até ao momento não encontrei uma só cache que não estivesse em inglês. Algumas, são complicadas de perceber, mesmo em inglês, vendo-se que quem escreveu o texto tem conhecimentos rudimentares daquela língua. Mas conta a boa-vontade e os resultados prácticos, porque não deixei ainda de encontrar por aqui uma cache devido a uma barreira linguistica.
A disseminação desta atitude em Portugal preocupa-me. Para além de ser desde logo evidente que se está a barrar a práctica do Geocaching a rapaziada de outras nacionalidades, como deveria ser e está implicitamente assumido no carácter internacionalista do jogo / desporto, desperta-me outras associações de ideias: penso no chauvinismo francês, no consumo de filmes dobrados, e noutros sinais da tacanhez linguística. Começo a pensar se ainda deverei sentir orgulho daquele meu povo que, ao contrário de outros observadores de umbigo por essa Europa fora, sabia que a comunicação universal é um bem inestimável, e que a aprendizagem da língua que em determinado momento se apresenta como internacional é uma ferramenta valiosa num mundo globalista.
É preciso não esquecer nunca que o Geocaching é um jogo sem fronteiras, criado nos EUA, e que nós, portugueses, somos uma célula de um corpo inteiro que não conhece fronteiras, e cujos componentes comunicam em inglês.