por 2 Cotas » quarta jun 27, 2007 16:59
Há um companheiro entre nós, que num período de alegre descontracção agora já deveras raro, chamou ás caches diferentes de gps/pernas/cache “caches maradas”.
Cá para mim a coisa parece-me um adjectivo negativo e por via disso decidi fazer-lhe a vida negra. Ganhei eu, porque ele desistiu das minhas…
Vocês querem saber uma coisa?
Eu não gosto de caches maradas. As caches que eu gosto são mesmo as gps/jipe/cache.
Os mais ambientalmente puristas que não comecem já aos gritos porque neste momento até ando a 20% de OV, por isso sou respeitador simsenhor.
Mas voltando ás caches maradas, das quais eu não sou grande apreciador, até que nem acho que a coisa seja muito má. Uma coisa é certa e aqui sinto-me em casa. A ciência envolvida numa cache marada é um pouco mais abrangente do que a que se utiliza para as “normais”.
Senão vejamos: partindo do principio que a envolvência, (o local para os mais limitados), e de igual qualidade a realização do puzzle por si só, é um acrescento de trabalho. Dão muito trabalho a procurar, mas dão muito mais trabalho a fazer.
Podem vocês perguntar “porque é que não gostas de caches maradas?” Dão muito trabalho, já disse! E a bem dizer, assim duma virada, esta minha opinião é coincidente com o que eu percebo das entrelinhas de muito do que por aqui se escreve.
Repararem, que a maioria dos que as procuram nem se queixam delas, o que eu considero como indicativo de que, com mais ou menos help desk, estão bem assim. E se eles gostam, que é que eu tenho a ver com isso?
Os outros, os que não gostam, berram contra. Já me parecem as senhoras de peitilho e cordial a tempo e horas, filmes porno ás 5 da manhã são contra indicados prás crianças.
Não gostam, não façam, escusam de transformar a coisa em assunto de vida ou de morte.
Cá para mim sempre procuro mais depressa 1 no cimo de um monte, do que 10 por dia nas ruas da minha cidade… (leiam isto em versão musical). Mesmo que seja fácil saber os pontos finais da maioria das caches maradas que existem. Da cidade ando eu farto.
Quem gosta, gosta. Quem não gosta, não gosta. Os outros assobiam para o lado. Se há malucos que fazem caches com bife incluído, eu prometo que pelo menos o bife ainda tento. Desde que seja a uns 5 minutos dos limites da cidade mais próxima. Mas isso não implica que me abespinhe com as “outras”.
Nesta altura, começo a encontrar um padrão comum a todas as caches. Ou são no cimo de um monte, ou debaixo de um monte de pedras. Ou então no cimo de um monte debaixo de um monte de pedras. O que me leva a antecipar que um dia destes haja um movimento coordenado contra as caches no cimo dos montes, debaixo de pedras ou vice-versa, (?).
Juntem a uma passeata, um piquenique num local desprezível, um montinho de pedras com recheio e duas horas de caminhos ou de falta deles e tem a cache ideal para mim. Não é essa a vossa opinião? Ohpra mim todo chateado!
Para finalizar. Porque é que eu faço caches maradas? Porque gosto de vos ver sofrer!
Porque me dá muito gozo faze-las. Andar uns meses a retorcer até me doer a cabeça. Andar a espicaçar o neurónio. Fazer sempre a próxima diferente da anterior. (okok as ultimas 4 não estão nesta categoria…). E se a isto incluir, volta e meia, um loguesito do tipo: “não sei o que andava á procura”, então tenho a cache perfeita. A semana ganha.
Passem bem e divirtam-se. A vida são dois dias e a guerra dos sexos até tem umas batalhas bem interessantes.