Página 1 de 1

Mapas para cegos

MensagemEnviado: sexta Oct 31, 2014 21:57
por hfilipe
Confesso que até ver o artigo nunca tinha pensado que poderia haver mapas para cegos, ou mesmo que lhes fosse possível navegar com um.

Pois agora a Autoridade de Informação Geoespacial nipónica lançou um software próprio que permite imprime os mapas, com as estradas e ruas em alto relevo, através de uma impressora 3D e possibilita aos cegos navegar por uma cidade, a pé.

Estes mapas não servem apenas para que o utilizador possa navegar de um ponto A ao ponto B mas também para situações de emergência, como a necessidade de evacuação em caso de catástrofes naturais.

O artigo completo está aqui: http://gizmodo.com/new-software-lets-th ... 1648824672


Outro produto que, no futuro, poderá ajudar os cegos a navegar nas cidades é um prototipo criado pelo Instituto de Design Interativo de Copenhaga, Dinamarca.
Chama-se Blind Maps e que junta, por bluetooth, um iPhone, Google Maps e um acessório que dá as direções de forma táctil, através de pequeno pinos.
O conceito parece-me ao mesmo tempo simples mas muito eficaz.

O artigo está aqui: http://www.fastcodesign.com/1671924/iph ... aptic-tech
Se não quiserem ler, vejam pelo menos este vídeo: http://vimeo.com/38424823

Re: Mapas para cegos

MensagemEnviado: sexta Oct 31, 2014 22:47
por rifkinda
Já tinha visto a notícia.

Eu tive o prazer de ter uma amiga invisual (tive, porque infelizmente já não se encontra por cá, à conta de uma pneumonia traiçoeira...) e é fantástico a quantidade de coisas que já existem para os ajudar.
Já na altura, a nossa professora de Matemática fazia uma espécie de mapas em relevo, cosendo linhas de várias grossuras a papel, para a Carla conseguir visualizar gráficos e toda a matéria de Geometria.

Um dos grandes problemas para os cegos ainda é a linguagem braille, que transforma facilmente um parágrafo que para nós ocupa 3 ou 4 linhas, numa página inteira para eles. A leitura não só demora mais tempo para eles, como ocupa muito mais espaço. Era impressionante ver a quantidade de livros que ela tinha, só para ler uma única obra literária.
Claro que hoje já podem ouvir a obra num computador, mas não é a mesma coisa...